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17 de dezembro de 2009

uma questao de amor proprio

Há dias que se seguem de forma estranhamente igual. Mas outros dias existem que por milagre se tornam deliciosamente diferentes. Hoje foi um desses dias. Chegada ao escritorio e iniciada a jornada, sou presenteada por um telefonema que ha muito desejava. Telefonou-me um velho amigo, de quem a memoria me incendeia a mais pequena da molecula. Foi entre conversas e sorrisos que sem pudor disse: "Caramba pa continuas a excitar-me como antigamente" Mas tudo que é bom é interrompido por coisas menos simpaticas o trabalho exigia-me concentração e a chamada telefonica teve de ser interrompida.
Porém durante todo o dia viam-me a memoria momentos vividos no passado. Momentos de cheiro a sexo e devaneios de prazer. Momentos que so a memoria os mantem pois o corpo ha muito os perdeu. E todo o dia fui visitada pela aquela voz rouca que de manha me tinha acicutado o desejo com palavras indecentes e propostas irrecusaveis.
O dia chegou rapido ao fim.
De regresso para casa no calor do meu carro, as memorias de conversas indecentes voltaram de forma ainda mais persistente. Deixei que a minha mao desliza-se por entre as minhas coxas e senti o caLor do momento. Levada pelo devaneio fui-me acariciando entre pensamentos e desejos. Perdi o sentido do destino. Provavelmente o carro sabia o seu e guiou-me enquanto eu deixei que a minha vontade fosse guiada e saciada pelos toques cada vez mais rapidos da minha propria mao.... Devaneios... Deliciosos devaneios que o meu corpo deixa arrepiar. Num estremecer acordei e estava na portagem. Nada como um dia diferente. Nada como amor proprio, num lugar suspeito e impensável....

Love is a fast food

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